Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Com morte trágica de Irene, ‘A Força do Querer’ bate novo recorde de audiência

Com tratamento de arte digno de filme de horror, a assustadora morte de Irene (Débora Falabella), peste que infernizou a vida do belo casal Joyce (Maria Fernanda Cândido) e Eugênio (Dan Stulbach) desde o início, “A Força do Querer” registrou novo recorde na Grande São Paulo nesta terça: foram 46 pontos de audiência, índice não visto em novelas desde o último capítulo de “Império”, de Aguinaldo Silva, que também bateu nos 46 pontos de média.

Do universo de televisores ligados ainda na Grande São Paulo, ontem, 62% sintonizavam a Globo, em média, durante a novela de Glória Perez.

No Rio, a audiência foi maior que em São Paulo, 47 pontos, mas 1 ponto menor que o recorde da região. A fatia da Globo entre os ligados, chamada como share, também foi maior (uma praxe da programação toda, de modo geral, que dá à Globo de fato maior participação na praça carioca): 66%.

A sequência teve cenas de delírio da personagem, que ora se via sangrando, ora percebia que estava só surtando. Perseguida por Garcia (Othon Bastos), Elvira (Betty Faria), Dantas (Edson Celulari), Silvana (Lilia Cabral) e Eurico (Humberto Martins), ela se via atiçada pelas brincadeiras das crianças geek da novela, enquanto ouvia risinhos infantis e temia por sua própria criança, acreditando na gravidez fake.

O tom infantil vale até uma remissão, ainda que genérica, àquela moldura de “It”, clássico do suspense e do terror, recentemente transformado em  blockbuster do cinema mundial.

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Cristina Padiglione

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