Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Documentário inspira campanha no canal Philos: #PrecisamosFalarSobreRacismo

Imagem do documentário "Eu Não Sou Seu Negro"

A chegada do documentário “Eu Não Sou Seu Negro” ao Philos motivou o lançamento da primeira campanha com engajamento social do canal premium da Globosat. Ao longo do mês de agosto, #PrecisamosFalarSobreRacismo é bandeira que promove uma série de vídeos inéditos com relatos de pessoas comuns e influenciadores digitais, vítimas de preconceito racial, para refletir e debater as consequências de se viver em uma sociedade que ainda segrega as pessoas por sua cor da pele.

De alguma forma, o amplo debate ocorrido durante a Flip, em Paraty, com ênfase para o livro de Lázaro Ramos, “Na Minha Pele” (Ed.Objetiva) conspiram para a reflexão sobre o assunto.

A campanha se estende às redes sociais, com discussão sobre apropriação cultural, privilégio branco, racismo no mercado de trabalho e nas esferas políticas – tópicos fundamentais na escrita de James Baldwin, autor que motivou a produção do documentário, e na luta de conscientização dos movimentos negros. 

O canal se encarrega de informar dados que endossam o fato de uma maioria ser ouvida como se fosse minoria neste país. Depoimentos selecionados pela equipe de produção do Philos carregam a dor e as cobranças de quem sabe que, apesar de considerado o País da diversidade e da miscigenação, o Brasil tem a maneira mais complexa e cruel de racismo: velado e institucional. #PrecisamosFalarSobreRacismo é uma resposta às reivindicações por espaço e representatividade dos movimentos negros.

Os vídeos, inicialmente disponibilizados no canal do Philos no YouTubetambém serão compartilhados, ao longo do mês, no Facebook do canal. 

Indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2017 e vencedor dos prêmios Lafca 2016 e Urso de Ouro do Festival de Berlim em 2017, “Eu Não Sou Seu Negro” traz o manuscrito inacabado do escritor e ativista James Baldwin em uma profunda reflexão sobre a trajetória de luta por direitos civis dos negros estadunidenses. O diretor Raoul Peck traça um paralelo entre os tempos de Malcon X, Martin Luther King e Medgar Evers e os dias atuais.

 O Philos também tem no catálogo o filme “Black Lives Matter” e a série em dois episódios “Os Panteras Negras”, reforçando seu posicionamento contra o preconceito racial. Para acessar o canal, é preciso ser assinante de alguma operadora de TV paga ou contratar o canal pela Globo.com (R$ 21,90 mensais). A grife se estende a outras plataformas, com conteúdos curtos para o youTube com temas que abrangem o acervo do canal sob demanda. Os vídeos são atualizados todas às terças-feiras, às 11h, em youtube.com.br/canalphilos. 

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Cristina Padiglione

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