Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Mesmo sem direito aos jogos da Copa, ESPN Brasil cresce com o mundial

Time do 'Linha de Passe', um clássico que está completando 20 anos

Nesses dias de Copa do Mundo na Rússia, mesmo sem os direitos de transmissão do mundial, a ESPN Brasil tem conseguido a vice-liderança de audiência entre os canais esportivos – à frente da FOX Sports, que tem a transmissão dos jogos, e atrás só do SporTV -, com os programas “Linha de Passe” e “SportsCenter”, mérito da afinação entre a dupla Paulo Soares “Amigão” e Antero Greco.

No período acumulado do mundial da Rússia, o “SportsCenter chegou até a liderar a plateia dos canais esportivos, o que não é pouca coisa. A ESPN sempre adotou um tom menos ufanista, crítico sem perder o humor, sobre o desempenho da seleção em campo – mesmo quando tinha os direitos sobre a Copa. Agora, esse olhar se repete, contando com a reputação de seu elenco para dar pitacos com conhecimento de causas e efeitos sobre a bola.

A propósito, o icônico “Linha de Passe” está completando 20 anos este ano. Com audiência 42% maior nesse período de Copa, com edições diárias, o programa se reveza entre Paulo Andrade e William Tavares na apresentação e conta com um time composto por André Kfouri, Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Gian Oddi, Leonardo Bertozzi, Mário Marra, Mauro Cezar Pereira, Paulo Calçade e Xico Sá (contratado especialmente para o período da Copa).

As divertidas reuniões de pauta do programa também ganharam exposição com transmissão ao vivo, todas as noites, via Facebook, reunindo mais de 20 mil pessoas, em média, para sessões de 15 minutos.

No âmbito digital, junho também se sobressaiu para o canal na esfera digital, com 23% a mais de audiência que em janeiro.

Convém ressaltar que a Globo, dona dos direitos de transmissão única da Copa do Mundo 2018 na TV aberta, lavou a égua na faixa matutina durante a primeira fase, com crescimentos que chegaram a ultrapassar 30% de crescimento – o que é muita coisa, no caso de uma audiência da proporção da Globo. Em compensação, o “Central da Copa”, programa que eu considerei até mais divertido que a própria Copa naquela etapa inicial, chegou a perder quatro vezes em audiência para o “The Noite”, de Danilo Gentili, no SBT.

São gangorras de Copa do Mundo, que sempre rende faturamento extra para todos, tendo ou não os direitos de transmissão do evento.

 

 

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Cristina Padiglione

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