Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Do gênero capa e espada, ‘Belaventura’ reabre novela inédita às 19h30 na Record

Kadu Moliterno é Otoniel, um dos líderes que disputam o poder em 'Belaventura'. Foto de Munir Chatack/Divulgação

É com certa segurança que a Record põe no ar nesta terça, a partir das 19h40, sua nova novela das sete (na verdade, 19h40), um romance de capa e espada sem sangue – respeitando as crianças na sala e o horário de jantar.

A hora é boa. A Globo trocou de folhetim no horário não faz muito tempo, e o atual, “Pega Pega”, não gera o mesmo encanto do anterior, “Rock Story”. Além disso, de alguma forma, a emissora manteve um público cativo para o gênero no horário, mesmo sem ter tido antes uma produção inédita na gaveta. Assim, passada “Escrava Mãe”, que superou expectativas da casa, veio uma reprise, oportuna, do clássico dos clássicos, “Escrava Isaura”.

A estreia vem sustentada pela volta do maior sucesso da Record (na gestão Edir macedo, bem entendido) até aqui, em teledramaturgia: “Os Dez Mandamentos” trouxe Moisés à faixa das 18h, seguido por novo telejornal local, por sua vez seguido de “Belaventura”.

O trailer aponta para algum capricho cenográfico e nos figurinos, mas ainda não sabemos como a história se desenrola. No centro de tudo, claro, há o amor impossível que há de driblar barreiras até o capítulo derradeiro.

Diz que por volta do século 15, numa bela e fictícia região conhecida como Belaventura, uma disputa de territórios foi encerrada como um acordão de paz selado entre os grandes líderes, que decidem unificar a região. O trono então seria disputado entre os senhores das principais casas, Redenção e Valedo.

Confesso que tive um acesso de riso ao ver que um deles vem na pele do eterno surfista Kadu Moliterno (surfista tiozinho, mas surfista). Ele é Otoniel, duque de Redenção, homem correto e virtuoso, pronto para se tornar rei. Casado com Vitoriana (Juliana Knust), é bom chefe de família e líder temido pelos adversários, por acumular muitas vitórias.

Do outro lado do ringue, está Severo, personagem de Floriano Peixoto, conde de Valedo, líder guerreiro e casado com a bela e ambiciosa Marion (Helena Fernandes), prima de Otoniel.

É claro que as boas intenções de paz não duram muitos dias (ou isso não seria uma novela com mais de 5 capítulos).

O elenco conta ainda com Camila Rodrigues, Adriana Birolli, Giuseppe Oristânio, Thierry Figeuria, Lidi Lisboa, Benvindo Sequeira, Larissa Maciel, Rayanne Morais, Bernardo Velasco, Paulo Reis, Silvia Salgado, Paulo Lessa, Eri Johnson, Iara Jamra, Kátia Moraes, AlexandreBarilari, Esther Góes, Juliana Didone, Victor Pecoraro, Angelina Muniz, Bárbara Borges, Paulo César Grande (atualmente visto em versão de 20 anos atrás pela reprise de “Por Amor” no Viva, Gisele Itiê, Guga Coelho, Paulo Gorgulho, Marcela Muniz, Raymundo Souza e Alexandre Slaviero, entre outros.

O texto é de Gustavo Reiz e a direção, de Ivan Zettel.

Quem está acostumado ao tilintar de espadas no épico “Game Of Thrones”, série da HBO em sua 7ª temporada, há de sentir falta de sangue e cabeças rolando. Mas, como já mencionamos aqui, vale a atenção ao gosto médio da audiência familiar das 7 da noite.

Curta nossa página no Facebook e siga-nos no Twitter

Cristina Padiglione

Cristina Padiglione