Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Gil conversa sobre a morte com Pedro Bial

Pedro Bial e Gilberto Gil no 'Conversa com Bial'. Foto de Ramón Vasconcelos/Divulgação

“Tempo rei, ensinai o que eu ainda não sei…”

O doce Gilberto Gil conversou com Pedro Bial sobre a morte, personagem com quem flertou recentemente, quando passou mais de cem dias internado. E como para morrer basta estar vivo, o repertório pede que se fale mesmo sobre a vida. Como o “Conversa com Bial” prevê espaço para outras figuras em cena, a prosa inclui a cardiologista que cuidou de Gil, Roberta Saretta, a jornalista Camila Appel, criadora do blog “Morte sem tabu”, que escrevia obituários na Folha de S. Paulo, e a professora de Biologia Neusa de Carvalho, de 86 anos, que quer que seu corpo seja doado para estudo.

Autor da canção “Não tenho medo da morte”, Gil compôs para sua médica a música “Ela mandou arrancar quatro pedacinhos do meu coração…”. Na plateia, Roberta diz que médicos estão, sim, mais familiarizados com esse tipo de assunto. “Até porque a gente lida com vida e morte o tempo todo, e acaba criando um distanciamento para cuidar de alguém. O que não quer dizer que a gente não se emocione”, comenta a médica.

“O que você quer ser quando morrer”, pergunta Camila ao músico. “Tanto faz”, ele responde.

E falando em vida, Gil apresenta duas músicas feitas para celebrar a chegada do neto Sereno e da bisneta Sol de Maria.

Nesta segunda, depois do “Jornal da Globo”.

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Cristina Padiglione

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