Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Globo volta a gravar próxima novela das nove em novembro

Alinne Moraes e Cauã Reymond em Praga, nos bastidores de gravações de 'Um Lugar ao Sol', de Lícia Manzo, premiada como melhor roteiro de telenovela do ano / Instagram

A Globo planeja retomar em novembro as gravações de “Um Lugar ao Sol”, novela das nove que sucederá “Amor de Mãe”. Primeiro folhetim solo de Lícia Manzo na faixa nobre, a trama terá direção artística de Maurício Farias, também estreante nesta função em novelas.

Os trabalhos já estavam em andamento antes da pandemia, incluindo uma viagem com Cauã Reymond e Alinne Moraes a Praga, na República Checa.

A equipe de produção retomará o expediente um pouco antes, em outubro. A data de estreia vai depender da finalização de “Amor de Mãe”, de Manuela Dias, cujas gravações foram reativadas nesta segunda quinzena deste mês. O enredo sobre a incessante busca de Lurdes por Domênico só voltará ao ar quando as gravações dos 23 capítulos restantes forem concluídas.

A retomada das gravações das novelas na Globo após o recesso de cinco meses em razão da pandemia do novo coronavírus vai encontrando um eixo de segurança sanitária para que os trabalhos continuem, com apoio da equipe de pós-produção. Aos poucos, os profissionais vão adquirindo confiança de que é possível gravar mediante rígido protocolo e a certeza de que a computação gráfica é capaz de tornar reais muitas situações que seriam arriscadas nas cenas presenciais.

As placas de acrílico criadas para separar um ator do outro em uma mesma cena têm sido de grande utilidade.

“Um Lugar Ao Sol” traz ainda no elenco as presenças de Marco Ricca, Andréa Beltrão, Andréia Horta, Pathy Dejesus, Natália Lage, Maria Flor, Danilo Reginaldo Faria, Fernanda Freitas, Danilo Grangheia, Marieta Severo, Daniel Dantas, Ana Beatriz Nogueira e Otávio Muller, entre outros.

O enredo parte dos gêmeos vividos por Reymond: um é rico, cheio de problemas com dependência química, e outro pobre, criado num orfanato. Embora muito inteligente e capaz, o pobre trabalha como vendedor ambulante no Maracanã e é manobrista.

Cauã viveu gêmeos de comportamento absolutamente antagônicos na belíssima minissérie “Dois Irmãos”, adaptação de Maria Camargo, com direção de Luiz Fernando Carvalho, da premiada obra de Milton Hatoum.

De Lícia, podemos celebrar o êxito de duas grande histórias, ambas exibidas na faixa das 18h: “A Vida da Gente” (2011) e “Sete Vidas” (2015), com o saudoso Domingos Montagner. Sensível para relatar dramas humanos, ela é a nossa versão atualizada de Manoel Carlos.

Farias, o diretor que comanda o set da vez, fez “Hebe”, o filme e a minissérie, atualmente no ar, além de ter integrado o time de criação do inovador “Tá no Ar”, humorístico feito ao lado de Marcius Melhem e Marcelo Adnet. Também é obra sua a direção do mais longevo seriado da TV, “A Grande Família”, feito a partir dos originais de Oduvaldo Vianna Filho, e “Tapas & Beijos”, que acaba de voltar ao ar.

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Cristina Padiglione

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