Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Transposto para o contexto da guerra urbana, ‘Grande Sertão’ vira filme de Guel Arraes

O diretor Guel Arraes

Dedicado a projetos de cinema desde que deixou o cargo de diretor do núcleo de séries da Globo, há quase dois anos, Guel Arraes está debruçado sobre “Grande Sertão”, filme que transpõe para o cenário da guerra urbana o clássico “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa.

“É uma adaptação, na verdade uma transposição do ‘Grande Sertão’ para a guerra urbana, que se passa numa grande favela que se chama Comunidade do Grande Sertão. O projeto é meu e do Jorge Furtado”, contou Guel a mim e ao Mauricio Stycer neste domingo (8), logo após apresentação na Comic Con (CCXP) sobre a reexibição de “O Auto da Compadecida”.

“É aquela linguagem, só que num contexto contemporâneo. A geografia política é muito parecida: políciaa contra bando, depois abre uma facção, mas é meio doido. Isso está tudo escrito, está no papel, só esperando fechar a captação”, conta.

O projeto está na fila de uma série de títulos à espera de um destravamento da Ancine (Agência Nacional de Cinema), cuja liberação de verba do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual) passou o ano congelada.

E, assim como “O Auto” e outras produções vistas em formato de filme e minissérie, este “Grande Sertão” será levado também à TV.

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Cristina Padiglione

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