Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Ícone do riso, Agildo Ribeiro é homenageado no 2º Prêmio do Humor, iniciativa de Fábio Porchat

Agildo Ribeiro, homenageado deste ano, em cena antológica com Lúcio Mauro, homenageado do ano passado no Prêmio

Prestes a completar 86 anos, o humorista Agildo Ribeiro será o grande homenageado da 2ª edição do Prêmio do Humor, idealizado por Fábio Porchat.

Agildo esteve em cena até bem pouco tempo atrás, no “Zorra”, inclusive com participações em 2017, tendo também frequentado o modelo anterior, o “Zorra Total”. Esteve na Manchete e na Band, no icônico “Planeta dos Macacos”, criou bordões e personagens históricos, como o professor Aquiles Arquilau, fascinado “pela Bruna Lombardi”, a despeito da censura do mordomo a quem chamava de “Múmia Paralítica” e seu irritante sininho.

No ano passado, edição inaugural do “Prêmio do Humor”, o homenageado foi Lúcio Mauro. À época se recuperando de um problema de saúde, ele se declarou comovido com o tributo, mas enviou, no seu lugar, o filho, Lúcio Mauro Filho. Oxalá o evento mantenha a proposta de jogar confetes sobre veteranos que fizeram história no riso brasileiro, hoje ligeiramente esquecidos pelos holofotes.

Para esta segunda edição, os jurados Aloísio de Abreu, Antonio Tabet, Bemvindo Sequeira, Rafael Teixeira e Sura Berditchevsky já fizeram suas listas de finalistas, nas cinco categorias do Prêmio:

O destaque da edição é “Pagliacci”, da Cia. La Mínima, que concorre em todas as categorias: Inspirada na ópera homônima de Ruggero Leoncavallo, é a primeira da companhia sem o ator Domingos Montagner (1962-2016), idealizador do projeto. Outros destaques são “Minha Vida em Marte” e o musical da Broadway dirigido por Tauã Delmiro, com quatro indicações cada.

Os vencedores serão conhecidos em março, em cerimônia realizada no Rio. A ideia é valorizar os artistas do humor, incentivar a qualificação constante dos profissionais e espetáculos do gênero, gerar orgulho de ser humorista, resgatar e divulgar a memória do humor no Brasil.

Indicados

ESPETÁCULO

“A Produtora e a Gaivota”
“Karaokê – O Monólogo”
“Sterblitch Não Tem um Talk Show”
“Minha Vida em Marte”
“[nome do espetáculo]”
“Pagliacci”

TEXTO
Jefferson Schroeder, por “A Produtora e a Gaivota”
Mônica Martelli, por “Minha Vida em Marte”
Luís Alberto de Abreu, por “Pagliacci”

DIREÇÃO
Susana Garcia, por “Minha Vida em Marte”
Tauã Delmiro, por “[nome do espetáculo]”
Chico Pelúcio, por “Pagliacci”

PERFORMACE
Evelyn Castro, por “Karaokê – O Monólogo”
Mônica Martelli, por “Minha Vida em Marte”
Eduardo Sterblitch, por “Sterblitch Não Tem um Talk Show”
Jefferson Schroeder, por “A Produtora e a Gaivota”
Fernando Sampaio, por “Pagliacci”
Carla Candiotto, por “Pagliacci”
Ingrid Klug por “[nome do espetáculo]”
Alexandre Lino, por “O Porteiro”

ESPECIAL
Caio Scot, Junio Duarte, Carol Berres, Luísa Vianna e Tauã Delmiro, pela versão brasileira do texto e das canções de “[nome do espetáculo]”
Fernando Sampaio e Domingos Montagner pela concepção de “Pagliacci”, transpondo uma ópera clássica para o universo circense
Rodrigo Geribello, pelo trabalho de sonoplastia vocal em “A Morte Acidental de um Anarquista”

HOMENAGEADO DA NOITE
Agildo Ribeiro

Abaixo, um tiquinho do Professor Arquiles, do Agildo:

 

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