Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Jô Soares finalmente conversa (e chora) com Bial

Jô Soares conversa com Bial, em entrevista prevista para esta quinta-feira

Um encontro esperado desde que os fins de noite da Globo trocaram de mãos enfim se consumou na tarde desta terça-feira, nos estúdios da emissora em São Paulo.

Pedro Bial recebeu então Jô Soares, ocupante daquele horário por 17 anos.

O escritor, humorista, apresentador e diretor falou de sua autobiografia, lançamento da Cia. das Letras, que está para chegar às livrarias: “O Livro de Jô – Uma Autobiografia Desautorizada”.

Há pouco mais de um ano, em 10 de novembro de 2016, quando tomou posse da cadeira de número 33 da Academia Paulista de Letras, Jô fez um discurso que resumia um pouco de sua vida. Contou que veio ao mundo quando a mãe já tinha 40 anos e o pai, 36, época em que ambos já tinham desistido de ter um filho. “Foi um choque”, comentou. Falou de sua infância no exterior, do início no meio artístico, e até arriscou que aquilo poderia lhe valer o início de uma autobiografia.

Aí está.

Durante a conversa com Bial, prevista para ir ao ar nesta sexta-feira, 24 (e não mais na quinta, 23, como inicialmente foi planejado) Jô se emocionou, e se permitiu chorar, como em raras vezes se viu, ao falar do filho, Rafael, que morreu aos 50 anos.

Comentou sobre planos para o teatro e outras ideias, mas nada para a TV em 2018.

Em momento algum o tom saudosista entrou em cena, o que é uma praxe do humorista. Nunca o vimos falando do passado em tom de lamúria pelo que passou.

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Cristina Padiglione

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