Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Leandro Hassum fará filmes para a Netflix, que vai investir R$ 350 milhões no Brasil em 2020

Leandro Hassum tem dois filmes a fazer com Netflix pelos próximos dois anos, um com lançamento perto do Natal de 2020, e outro para 2021.

O contrato acaba de ser fechado e inclui o staff que acompanha Hassum em seus maiores sucessos de bilheteria, como a franquia “Até que a Sorte Nos Separe” e “O Candidato Honesto”: o diretor Roberto Santucci e o roteirista Paulo Cursino. A produtora Camisa Listrada também faz parte do pacote.

Em entrevista ao TelePadi, Adrien Muselet, diretor de aquisição de conteúdo da Netflix no Brasil, explicou que Hassum poderá trabalhar para outras empresas durante a vigência do contrato com a Neflix, desde que não seja, evidentemente, no mesmo período em que terá de se dedicar às filmagens dos longas. Ou seja, não há exigência de exclusividade de imagem.

“Leandro Hassum é um dos atores mais bem sucedidos dos últimos dez anos e é uma pessoa com quem sempre quisemos trabalhar”, disse Adrien ao blog.

O executivo confirmou que o serviço de streaming vai investir nada menos que R$ 350 milhões no Brasil em 2020, informação publicada esta semana pelo noticiário Tela Viva.

O montante inclui não apenas séries e filmes com selo de produção original, mas também produtos já prontos ou ainda na fase de concepção, com janelas previstas para outros espaços fora da plataforma, inclusive de cinema, como um filme com Larissa Manoela, também contratada pela Netflix para entregar uma fila de projetos.

“Licenciarmos conteúdo brasileiro, inclusive da internet. Filmes e séries, muitas vezes, estarão antes ou depois nos cinemas, e não só na Netflix”, explicou.

O TelePadi aproveitou a conversa para esclarecer uma informação que chegou aqui há alguns dias: a de que a Netflix estaria reduzindo o espaço para temáticas muito segmentadas e investindo mais em produtos de mainstream para melhor mirar a massa de assinantes, que segundo ele, segue em crescimento. O saldo vai na contramão da TV paga, que vem perdendo clientes mês a mês.

“Quando você tem um serviço que atende a mais de 10 milhões de assinantes, como temos no Brasil, sim, deve pensar em agradar mais gente, é natural que façamos essa opção”, reconheceu.

No mercado de audiovisual, algumas produtoras com projetos encomendados ou aprovados pela Netflix foram orientadas a redirecionar roteiros para atender ao chamado gosto médio do público.

O FILME

O primeiro filme de Hassum para a Netflix já tem nome e está em fase de pré-produção. “Tudo Bem no Natal que Vem” traz Hassum como Jorge, um sujeito que odeia o Natal e cai do telhado de casa ao ser forçado a se fantasiar de Papai Noel. Ele só voltará a si no Natal seguinte e isso passa a acontecer todo ano, de modo que ele nunca se lembra do que fez nos outros 364 dias do ano.

O longa começa a ser rodado dentro de duas semanas e tem previsão de estreia para dezembro de 2020.

Os dois filmes serão disponibilizados na Netflix em mais de 190 países e em 30 línguas.

 

 

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Cristina Padiglione

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