Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Nem tudo é futebol: audiência dos canais Discovery cresceu durante a Copa

A Vice-Presidente de Conteúdo do Grupo Discovery no Brasil, Mônica Pimentel, faz um diagnóstico sobre o quadro/Divulgação

Neste país, mesmo quem não se interessa tanto por futebol acaba contaminado pela magia de uma Copa do Mundo. Mas ainda há brasileiros que resistem à torcida. Nesse caso, não restam tantas opções na TV, veículo que mais fatura com o mundial, para fugir da bola. Talvez isso explique o fato de o canal Discovery ter crescido 11% na audiência durante a primeira fase do evento na Rússia, entre 14 e 28 de junho.

Não é um estouro, vá lá, mas qualquer aumento de público nesse contexto de Copa, sem Copa, merece atenção. O aumento pegou em cheio a plateia de 25 a 54 anos e se refere à média do dia todo, inclusive nos horários de jogos, alcançando assim a honrosa posição de 6º lugar no ranking de TV por assinatura. Além do avanço na audiência, e esse dado veio da comparação com as seis semanas anteriores, o tempo médio diário que as pessoas passam no canal aumentou em mais de seis minutos.

Já O Discovery Home & Health, líder entre os canais de lifestyle, cresceu 14% em audiência entre mulheres de 25 a 54 anos, seu público alvo. Assim como no Discovery, o tempo médio diário de permanência dos telespectadores também aumentou.

Outro ponto levantado no estudo a que o TelePadi teve acesso com exclusividade diz respeito ao crescimento da audiência em relação à Copa de 2014. A primeira fase do mundial na Rússia deu aos canais do grupo mais público que o mundial de quatro anos atrás, realizado no Brasil. Considerando todos os indivíduos com TV por assinatura, a audiência cresceu 5%, um ponto percentual acima do crescimento da TV por assinatura no período, e o tempo de permanência médio diário aumentou em mais de dez minutos.

Vice-presidente de Conteúdo da Discovery no Brasil, Mônica Pimentel faz um diagnóstico sobre esse painel: “Embora o mundial atraia uma audiência enorme, mostramos que uma parte significativa do público mantém o interesse por outros temas mesmo durante o campeonato, e nós temos conseguido consistentemente capturar grande parte desta audiência, tanto com a programação factual quanto nos programas de lifestyle e infantis”.

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Cristina Padiglione

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