Obra de Paulo Mendes da Rocha pode ser visitada pelo SescTV
O SescTV avisa que dispõe de duas séries documentais onde é possível conhecer mais sobre a obra e o pensamento do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que morreu neste domingo (23), aos 92 anos.
As produções “Galáxias – Olhares Sobre o Brasil”, dirigida por Isa Grinspum Ferraz, e “Arquiteturas”, de Paulo Markun e Sérgio Roizenblit, estão disponíveis sob demanda no sesctv.org.br.
“Galáxias” propõe uma reflexão sobre aspectos que impactam a sociedade contemporânea e suas perspectivas para o futuro. Mendes da Rocha aparece então com depoimentos sobre a identidade brasileira no mundo contemporâneo, o poder de mobilização social da arte, as mudanças na forma do comunicar, a importância da educação e dos movimentos sociais. O arquiteto está nos episódios:Produção Estética; Cidades; O Brasil no Mundo; Indivíduos e Comportamento; Mídia; Educação; Produção Estética; Movimentos Sociais; Ciência e Universidade.
Já em “Arquiteturas”, série sobre o pensamento arquitetônico e as relações entre o ser humano e os espaços de convivência nas cidades, o arquiteto surge nos episódios FAU-USP, Mercado Ver-o-Peso e Estádio Serra Dourada. Fala sobre o edifício da FAU/USP e a importância de ser um espaço que interage com as pessoas. Discorre a respeito do conjunto arquitetônico do Mercado Ver-o-Peso, que abrange um inaugurado no século 17 e tombado pelo Iphan em 1977, e a respeito do Estádio Serra Dourada, projetado por ele e inaugurado em 1975.
O Sesc também faz parte do legado de Mendes da Rocha. É projetado por ele e data de 2017, há apenas quatro anos, o belo edifício do Sesc 24 de Maio, no coração da cidade de São Paulo, com cerca de 28 mil metros quadrados. Um dos destaques na construção é a piscina, com área aproximada de 625m², no topo do edifício principal, com vista panorâmica para a cidade.
Para o arquiteto um dos pontos importantes do projeto foi trazer o lazer e o elemento água de volta ao centro da cidade. No edifício principal, convém reparar no protagonismo das rampas: “Elas têm o papel de ligar os setores. As rampas animam o prédio. Você precisa ver as pessoas passando por elas”, dizia ele.
