Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Quem aí está cansado de perseguir a idealização pregada pelas redes sociais?

Imagem da série 'Sociedade do Cansaço' / Divulgação
Você escorrega o dedo pelo feed do Instagram e só vê gente bonita, perfeita, em belos cenários, com mesas de café da manhã de dar inveja às novelas de Manoel Carlos. Nas redes sociais, assim como cantava Lobão nos anos 1980, “É Tudo Pose” e “todo mundo se imagina estampado em out door”.
Se as novas gerações mal sabem o que é “out door”, até porque estão hipnotizadas pelas telas dos celulares e mal olham a sua volta, não importa. Aquele meio de exposição era infinitamente menor do que o alcance gerado pelas redes sociais.
As perfeição e os padrões estéticos são os assuntos explorados no novo episódio de “Sociedade do Cansaço”, programa do canal GNT, que vai ao ar nesta quarta (29), às 23h30.O programa conta com a participação de nomes como a atriz e apresentadora Mariana Xavier, a criadora de conteúdo de beleza Pati Avelino, a atriz e produtora de conteúdo Gabriela Mag e a modelo e apresentadora Lais Ribeiro para falarem sobre os efeitos que as imagens idealizadas em redes sociais têm na saúde mental das pessoas, e como elas trazem a noção de que somos todos imperfeitos.

“Sociedade do Cansaço” é uma produção da Spray Filmes, responsável também pelas duas temporadas de “Quebrando o Tabu”, exibidas em 2018 e 2019, no GNT.

“Eu não fui gorda muito menos bem resolvida a vida inteira. Pelo contrário. Eu sou uma vítima desses padrões estéticos que me fizeram acreditar que eu precisava ser magra pra ser saudável, pra ser amada, pra ser feliz”, diz Mariana. “Violentei muito a minha saúde física e mental nessa busca pela magreza a qualquer custo. Se durante a minha adolescência eu tivesse ouvido alguém que eu admiro dizer as coisas que eu digo hoje, teria sofrido muito menos e me amado muito mais.”

“Minha intenção ao compartilhar minhas experiências é acelerar esse processo de autoamor e de libertação. Você não tem que ser nada, mas pode ser o que quiser”, avisa Mariana Xavier.

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Cristina Padiglione

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