Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Renata Vasconcellos é testemunha da estreia da GloboNews, há exatos 25 anos

A jornalista Renata Vasconcellos, oriunda do primeiro time da Globonews / Reprodução

Quem vê Renata Vasconcellos assim, toda segura, bela e serena ao lado de William Bonner, diariamente, naquela bancada de responsa que é o Jornal Nacional, mal deve lembrar que ela fez parte do primeiro time de âncoras experimentado pela GloboNews.

Há exatos 25 anos, nascia o primeiro canal brasileiro de notícias, que comemora suas Bodas de Prata neste 15 de outubro de 2021.

O saldo da marca é muito positivo sob todos os aspectos:

  1. Para o mercado de trabalho do jornalismo, de modo geral;
  2. Para a valorização da profissão junto ao público, incurtindo o hábito de consumir notícias por 24 horas diárias –e em 1996 os sites noticiosos mal engatinhavam;
  3. E para a criação de novos profissionais e modelos de telejornalismo.

Desenvolvida por uma mescla de profissionais experientes e um time promissor de jovens apresentadores e repórteres, a GloboNews criou, de nascença, aquela que seria uma de suas marcas ao longo dos anos: a formação de grandes nomes do jornalismo nacional, como a própria Renata Vasconcellos.

Foi em 15 de outubro de 1996 que ela estreou na TV em horário nobre, pela bancada do jornal Em Cima da Hora, um boletim exibido a cada meia hora no canal, então em parceria com Eduardo Grillo.

“É uma honra que trago comigo o fato de ter participado da estreia do primeiro canal de notícias, 24 horas no ar. Os 25 anos de GloboNews mostram a importância do jornalismo profissional na vida do brasileiro”, resume nossa diva do JN.

“Notícia em primeira mão, ao vivo, análises que cobrem todos os aspectos da informação. O canal se tornou essencial para formar opinião e ajudar o cidadão a fazer escolhas”, conclui.

A GloboNews inspiraria a chegada dos pares brasileiros, a saber, BandNews, RecordNews (exibida em canal aberto) e mais recentemente, a CNN Brasil, única que pareceu incomodar de fato a primogênita do ramo e mexer com suas estruturas. A chegada da CNN foi importante para a GloboNews principalmente no quesito da pluralidade, algo que historicamente faltou explorar melhor na programação do canal da família Marinho.

São memoráveis as paródias que o Casseta & Planeta fazia dos “debates” sem conflitos exibidos pelo canal, onde três convidados invariavelmente concordavam entre si, sem oferecer o contraditório ao repertório do telespectador. Foi a CNN, ainda que por vias tortas, que impulsionou na GloboNews a percepção dessa lacuna, o que tem sido lindamente contemplado com embates ricos em argumentos e civilidade, sempre dentro do campo da ciência.

As pessoas podem e devem ter direito às próprias opiniões, mas nunca aos próprios fatos, e a GloboNews tem zelado por essa premissa.

É com esse ganho e maturidade que agora chega aos 25 anos o canal criado por Alice-Maria, profissional que foi braço direito e esquerdo de Armando Nogueira na implementação e decolagem do Jornal Nacional, primeiro programa a ser transmitido em rede nacional na TV brasileira.

A ela, o nosso muito obrigado.

A Miguel Athayde (aliás, casado com Renata Vasconcellos), a quem cabe essa nau atualmente, a sensibilidade e o discernimento para que bons horizontes a conduzam.

Vida longa ao jornalismo profissional.

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Cristina Padiglione

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