Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

É de filmes e jornalismo o maior consumo de TV durante a quarentena

Filmes dominam consumo extra durante confinamento pela pandemia. Foto: Divulgação

Um estudo da Kantar endossa pesquisa recente do Datafolha, divulgada na segunda-feira (23), mostrando que a TV continua aparecendo como o meio mais confiável quando se busca informações sobre a pandemia.

No levantamento da Kantar, a TV é o meio preferencial para se informar neste momento para 79% dos brasileiros. No estudo do Data Folha, quando questionadas se confiam ou não em informações sobre o vírus, TV e jornais impressos aparecem à frente no índice de confiança com 61% e 56% respectivamente, seguidos de rádio (50%) e sites de notícias (38%). Para WhatsApp e o Facebook, ainda segundo o Data-Folha, o índice de confiança é de 12%.

Os dados da Kantar avançam sobre o comportamento das pessoas dede o início da quarentena e do bombardeamento de informações sobre o Covid-19. O resultado de audiência aferida por aparelhos instalados nos televisores domiciliares de uma mostra de telespectadores selecionada de acordo com a distribuição que contempla as proporções de classes sociais, regiões e faixas etárias, mostra que o consumo da programação televisiva mudou, seja pela necessidade mais intensa de informação ou por fatores como a interrupção de algumas produções e campeonatos esportivos.

Entre os dez gêneros de maior audiência, os que mais cresceram na semana de 16 a 20 de março, em comparação com a primeira semana de março, foram filmes (avanço de 36% no consumo) e Jornalismo (26%).

O mercado anunciante, evidentemente, já captou esse interesse do público. Nesse mesmo período, 19% de todas as inserções publicitárias na TV aberta foram sobre o Covid-19. Dentro desse universo, 78% dos anúncios foram do setor privado, cabendo o restante aos poderes federal, estadual e municipal.

Abaixo, uma mostra da reação da publicidade nos meios digitais, entre 8 e 14 de março, quando a campanha #FiqueEmCasa já decolava na conscientização da sociedade. Cresceu o número de anúncios sobre lojas de departamento (para compras online), serviços de transporta privado e medicamentos para gripes e resfriados, em contrapartida ao setor de turismo, shows e gastronomia (restaurantes e bares).

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