Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Serviço pago da Disney chega ao país com custo de Netflix e Globoplay

A Disney abriu o primeiro dia útil do mês anunciando pré-venda das assinaturas para o seu serviço de streaming, que chega ao país no próximo dia 17, com franquias da Marvel, da National Geographic, Satar Wars e Pixar. Até o dia da estreia, quem fechar pacote para um ano de assinatura pagará R$ 19,82 mensais. Do dia 17 em diante, a assinatura será de R$ 23,32 mensais.

O custo normal será ligeiramente maior que uma assinatura básica do Globoplay ou da Netflix, e bem acima da Prime Video, que se mantém como o serviço mais em conta até aqui, e bem abaixo da HBO GO, que é, entre as plataformas de conteúdo exclusivo, a mais cara em seu pacote inicial.

A oferta de pré-lançamento para a assinatura anual da Disney na América Latina toda tem 15,5% de desconto em média em relação ao valor regular e está disponível apenas em www.disneyplus.com até 16 de novembro. A pechincha vale para Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Equador, uruguai, Panamá e Costa Rica.

O pacote dá direito ao uso de quatro dispositivos simultâneos e a downloads ilimitados em até 10 dispositivos, recomendações personalizadas e a capacidade de configurar sete perfis diferentes, incluindo a opção de filtro para crianças, com distinção de conteúdo para faixas etárias e, surpresa, gênero. Assim, os pais que acharem por bem poderão listar cenas que pensam ser mais apropriadas para meninos ou meninas. Confesso que nunca pensei nisso e nem me atrevo a imaginar o resultado de bolhas pré-programadas.

Todos os títulos originais produzidos pelo e para o Disney+, bem como as coleções completas de todo o conteúdo disponível dessas cinco marcas em todos os formatos (filmes, séries, curtas, shows e documentários) estarão exclusivamente na plataforma, excetuando-se os lançamentos nos cinemas, claro.

A pergunta é: até onde essa conta de serviços pagos caberá no bolso do cidadão? Executivos do setor apostam que vão sobreviver no máximo duas ou três plataformas. Certo é que o modelo de distribuição de canais pagos já está em plena transformação, com vários deles sendo oferecidos por serviços de streaming, incluindo os da Globo, agora disponíveis no Globoplay.

Antes que o ano acabe, a Pluto TV, mais um serviço de streaming desembarcará por aqui, com opções gratuitas, o que também ocorre com parte do conteúdo do Globoplay. A nova marca vem chancelada pela Viacom, embutindo conteúdos da MTV, da Nickelodeon, do Comedy Central e VH1.

Confira abaixo o custo de outros serviços de streaming no Brasil

Netflix: De R$ 21,90 (só um dispositivo por vez, imagem SD) a R$ 45,90 (quatro dispositivos simultâneos, em HD), passando pelo plano intermediátio, de R$ 32,90 (até dois dispositivos simultâneos, em HD).

Globoplay: De R$ 19,90 (para um ano de mensalidade) / R$ 22,90 mensal, sem compromisso anual / R$ 42,90 mensais para plano anual com canais abertos e fechados / R$ 49,90 mensais com canais pagos / R$  84,90 com Premiére Futebol Clube e Combate, além dos demais canais pagos

Play Plus: A partir de R$ 12,90

Amazon Prime Video: R$ 9,90

HBO GO: R$ 34,90

Apple TV: R$ 9,90

Starz Play: R$ 14,90

Telecine Play: R$ 37,90 mensais

Dazn (streaming de esportes): R$ 19,90

UOL PLay: R$ de 15,90 a R$ 54,90

 

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