Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

‘Tá no Ar’ fecha temporada com bela homenagem a humoristas de todos os tempos

Ney Latorraca e o lendário Barbosa: 'faz o Barbosa!', as pessoas lhe pedem, até hoje

O encerramento da temporada 2018 do “Tá no Ar” teve Tom Cavalcante, Dani Calabresa, Mônica Iozzi, Agildo Ribeiro, Berta Loran, Renato Aragão, Rafael Portugal, Ney Latorraca (e o saudoso Barbosa, do “TV Pirata”), Cristina Pereira e mais um zilhão de flashbacks resgatando cenas antológicas de Jô Soares, Chico Anysio (tratado como o maior de todos), “Os Trapalhões”, “Planeta dos Homens”, Golias, “A Praça É Nossa”, Grande Otello, Paulo Gracindo, Nair Bello, Francisco Milani, Walter Dávila, Márcia Cabrita, Hermes & Renato, Bussunda e outros tantos, somando tantos clássicos a imagens de talentos contemporâneos como o “Pânico”, que até o ano passado estava no ar, pela Band, Porta dos Fundos (com direito a imagem de Fábio Porchat, nome da concorrente, Record), Winderson (o YouTuber), Dercy Gonçalves, “Greg News”, da HBO e o que mais se puder imaginar.

Foi uma grande homenagem, talvez a mais democrática já feita pela TV, ao humor. Eduardo Sterblicht surgiu de dentro da banana descascada na clássica abertura do “Planeta dos Homens” como seu antigo personagem platinado do “Pânico”. E Marcelo Adnet ressuscitou seu próprio início, na MTV, quando fazia um quadro diretamente de seu quarto no Umaitá, sendo então advertido de que “a MTV acabou”.

Marcius Melhem foi lembrado também pelo “Os Caras de Pau”, ao lado de um Leandro Hassum ainda gordo.

E que delícia reencontrar o vice-presidente que subiu à presidência quando ele era o Itamar Franco representado por Reinaldo para o “Casseta & Planeta”. “‘É para o Fantástico?’, ele pergunta, como de praxe. “Não, para o ‘Tá no Ar'”, alguém lhe responde. “Ah, para o ‘Tá no Ar’ eu não quero”, encerra. Então vieram o Fernando Henrique de Hubert, um Lula cover e a Dilma de Gustavo Mendes, encerrando com o Temer de Fernando Caruso, atual imitador do presidente no “Zorra”.

Agora, torcendo muito, “Tá no Ar” só no ano que vem. Como tudo que é muito bom, acaba rápido. Sorte que as referências ficam, e essa abertura a menções a outros canais e ex-funcionários da casa é sempre um alento.

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