Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

TV paga ganha audiência com programas ao vivo

Tatá Werneck, Ivete Sangalo e Anitta no Prêmio Multishow

Uma das grandes apostas para a sobrevivência da TV aberta como veículo de massa no futuro, quando a oferta de telas e conteúdos será ainda maior, é a programação ao vivo.

A teoria vale não só para TV aberta, mas para toda a TV linear, modo como chamamos a transmissão em tempo real (fora do streaming), incluindo também os canais pagos. Para toda uma geração nascida e criada com TV paga, afinal, tudo é canal de TV, sem distinção entre Warner, Globo, Sony ou Record.

Ao longo de 2018, a Globosat, programadora do Grupo Globo, constatou um crescimento infalível alcançado com programas ao vivo em seus canais, em todas as telas.

O festival Lollapalooza rendeu mais de 394 mil horas consumidas pelo público em todas as plataformas (330 mil no MultishowPlay, 30 mil no YouTube e 34 mil no Facebook). O resultado representa um crescimento de 64% no consumo de horas em relação à edição do evento em 2017.

A 25ª edição do Prêmio Multishow, que liderou a audiência do horário na TV por assinatura, também bateu recorde no digital, com aumento de 8% nas horas consumidas no Play ao vivo. No YouTube, cresceu 8% em relação a 2017 e ficou em 1º lugar no “em alta”, com pico de 83 mil usuários simultâneos.

Programa ao vivo da grade linear também renderam aumento de audiência. Com um novo time, e eu até fui bastante resistente à mudança, o  “Papo de Segunda”, do GNT, alcançou 47% de progresso em relação ao ano anterior.

São propostas de informações, debates ou eventos quentes, que movimentam Twitter e fazem o público conversar, seja na sala de estar ou nas redes sociais. Sempre que possível, o pessoal pretende fazer tudo ao vivo.

 

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Cristina Padiglione

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